cover
Tocando Agora:

Anitta e Luciano Huck visitam cacique Raoni após participarem de cerimônia indígena em aldeia de MT

Anitta e Luciano Huck visitam cacique Raoni em MT Patxon Metuktire A cantora Anitta e o apresentador Luciano Huck visitaram a aldeia Piaraçu, na Terra Indígen...

Anitta e Luciano Huck visitam cacique Raoni após participarem de cerimônia indígena em aldeia de MT
Anitta e Luciano Huck visitam cacique Raoni após participarem de cerimônia indígena em aldeia de MT (Foto: Reprodução)

Anitta e Luciano Huck visitam cacique Raoni em MT Patxon Metuktire A cantora Anitta e o apresentador Luciano Huck visitaram a aldeia Piaraçu, na Terra Indígena Capoto-Jarina, na região do Xingu, em Mato Grosso, neste domingo (17), e encontrou o cacique Raoni, de 92 anos, um dos mais conhecidos líderes indígenas no mundo. A visita faz parte da gravação de um especial para o programa Domingão do Huck. Durante o encontro, o líder do povo Mẽbêngôkre-Kayapó autografou o livro sobre suas memórias e entregou a Luciano. Também foram discutidos assuntos como os direitos indígenas e a Conferência das Partes (COP), órgão responsável por tomar as decisões necessárias para implementar os compromissos assumidos pelos países no combate à mudança do clima, que esse ano será realizada em Belém (PA). Cacique Raoni autografou livro sobre suas memórias e entregou a Luciano Huck Patxon Metuktire ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Em abril, a atriz Angelina Jolie esteve na aldeia junto com a organização Re:wild, para se encontrar com o cacique e outras lideranças Kayapó, conhecendo de perto a conexão entre o povo indígena e a floresta. Em 1977, um documentário sobre a vida de Raoni foi exibido no Festival de Cannes, na França, e, em 1989, ele se encontrou com o cantor Sting, da banda The Police. Os dois embarcaram em uma turnê ao redor do mundo em defesa dos povos indígenas. Nesse sábado (16), Anitta e Luciano participaram da cerimônia indígena Kuarup, na aldeia Ipatse, do povo Kuikuro, em Querência (MT). Anitta e Luciano Huck visitam aldeia Ipatse e participam da cerimônia indígena Kuarup O Kuarup reúne diversas etnias do Alto Xingu e é realizado entre agosto e setembro no Parque Nacional do Xingu, no norte do estado. No ritual, são abordados temas como a morte e o luto, ao mesmo tempo que entes queridos são homenageados. Em março, o presidente Lula (PT) sancionou um projeto de lei que torna a cerimônia manifestação da cultura nacional. A cerimônia do Kuarup alterna entre momentos de luto e celebração da vida, a fim de refletir a filosofia indígena de que a existência e a convivência harmoniosa em comunidade são essenciais após a perda de entes queridos. O auge da cerimônia acontece quando troncos de árvore são lançados simbolicamente na água, representando a despedida e a transcendência. A celebração representa uma prática religiosa que destaca a figura de Mavutsinim, a divindade criadora, que, segundo a tradição, moldou o mundo e os primeiros homens a partir dos troncos da árvore Kuarup. Elementos simbólicos, como os troncos ornamentados e a interação com a natureza ao redor, desempenham papel essencial nesse ritual, que busca honrar os ancestrais e fortalecer os laços e a coesão social da comunidade. Ritual já homenageou Glória Maria Glória se tornou a primeira mulher de fora da aldeia a receber a homenagem mais importante do Xingu. O ritual celebrado pelos povos da região do Xingu de 2023 teve uma homenageada especial: Glória Maria. Em 2007, Glória foi até lá e conheceu as tradições dos indígenas Kamaiurá. As filhas da Glória, Laura e Maria, viajaram ao local para viver as emoções da cerimônia do Kuarup, na mesma aldeia que recebeu a mãe delas, 16 anos atrás. A família da Glória Maria aceitou sem esforço o convite para o ritual. Maria e Laura repetiram o trajeto da mãe até o Xingu e participaram da cerimônia, rica em significados e sentimentos, feita para ajudar a superar a ausência de pessoas importantes. "No começo eu estava meio nervosa. E aí, assim que foi a primeira... o balde de água, eu fiquei bem mais aliviada. Aí na segunda fiquei mais... Na terceira eu fiquei completamente bem", conta Maria Matta, filha da Glória. Ritual indígena homenageia Glória Maria no Alto Xingu